Conheça um pouco da nossa casa
A nossa casa de Umbanda é um local sagrado, como um templo, onde ocorrem: a prática da caridade e o encontro com o divino por meio da incorporação de entidades espirituais.
Aqui seguimos e praticamos a linha da Umbanda Popular ou também chamada de Umbanda Raiz.
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Origem: É uma das mais antigas vertentes, fruto da umbandização de antigas casas de Macumbas, porém não existe registro da data e do local inicial em que começou a ser praticada. Aqui seguimos as determinações passadas pelas entidades e seus ensinamentos.
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Orixás: No CCEPZ encontra-se um forte sincretismo dos santos católicos com os Orixás, associados a um conjunto de práticas místicas e religiosas de diversas origens adotadas pela população em geral, tais como: rezas, benzimentos, simpatias, uso de cristais, incensos, patuás e ervas para o preparo de banhos de purificação e chás medicinais. No CCEPZ trabalhamos a existência dos Orixás: Oxalá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Obaluaiê, Iemanjá, Oxum, Iansã, Nanã e Ibejis.
Linhas de trabalho:
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Em nossa casa, são consideradas a existência de sete linhas de trabalho: de Oxalá (onde inclui as Crianças), de Iemanjá (onde inclui Iemanjá, Oxum, Nanã), de Ogum, de Oxóssi, de Xangô (onde inclui Xangô e Iansã), do Oriente (onde agrupa as entidades orientais) e das Almas (onde agrupa os Pretos-Velhos e as Pretas-Velhas);
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Entidades: Os trabalhos são realizados por diversas entidades: Caboclos(as), Pretos(as)-Velhos(as), Crianças, Boiadeiros, Baianos(as), Marinheiros, Sereias, Ciganos(as), Exus, Pombagiras, Exus-Mirins e Malandros(as).
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Ritualística: Embora a roupa branca seja a vestimenta principal dos médiuns, essa vertente aceita o uso de roupas de outras cores pelas entidades, bem como o uso de complementos (tais como capas e cocares) e de instrumentais próprios (espada, machado, arco, lança, etc.). Nela encontra-se o uso de guias, imagens, fumo, defumadores, velas, bebidas, cristais, incensos, pontos riscados.
O que esperar e como agir:
Ao visitar nosso terreiro de Umbanda pela primeira vez, é importante seguir algumas regras de vestimenta e postura para demonstrar respeito ao local sagrado.
No interior do terreiro, evite conversas paralelas, vícios, futilidades, brincadeiras e fofocas, mantendo o foco no objetivo da gira: o encontro com as entidades e a prática da caridade.
Vestimenta
Evite: Roupas curtas, justas, decotadas ou transparentes.
Prefira: Roupas confortáveis e claras, como branco, que é associado à pureza e paz.
Postura
Mantenha:
Silêncio e evite conversas paralelas, vícios, comércio, futilidades, brincadeiras e fofocas.
Foque:
No objetivo da gira, que é o encontro com as entidades e a prática da caridade.
Além disso, é comum que as pessoas fiquem descalças dentro do terreiro, mas isso pode variar de acordo com a gira ou se entidade pedir.
Presentes para as entidades e doações de velas, bebidas, cigarros, charutos e afins são bem vindos, porém nada é cobrado.