Na sagrada tradição da Umbanda, o Anjo da Guarda é mais do que uma simples figura de proteção é um elo divino entre o Criador e o ser humano, uma centelha de luz que caminha conosco desde antes do nascimento e permanece além da matéria, velando nossos passos em todas as jornadas do espírito, o anjo da guarda é um ser celestial que atua como um guia espiritual pessoal, oferecendo proteção, orientação e inspiração para cada indivíduo

Chamado por muitos nomes, as vezes em algumas vertentes nem são bem explicados ou aceitos, já em outras vertentes podem ser Orixá de Cabeça, Guia de Coroa, Guardião de Luz.

O Anjo da Guarda é a força que sopra em nossos ouvidos o chamado do bem, que acalma o coração quando a dor parece dominar, que nos recorda, em silêncio, o caminho da fé. Ele não se impõe, não grita sussurra. E, em cada sussurro, vibra o axé da criação.

O Anjo da Guarda zela por nós com amor e paciência infinita. É ele quem nos inspira a fazer o certo quando a dúvida se aproxima, quem suaviza o peso do destino e quem guarda a chave da nossa ligação com o Divino.

Quando o médium acende sua vela branca e ergue os olhos e faz seu pedido em silêncio a chama tremula, o ar vibra, e o Anjo da Guarda escuta porque ele habita o espaço entre o pensamento e a fé, onde mora o mistério da vida.

E assim, com doçura e firmeza, ele nos guia. Às vezes em sonhos, outras em pressentimentos, ou até mesmo na voz de uma entidade que vem em terra para nos lembrar do que esquecemos: nunca estamos sós.

Na senda da Umbanda, reverenciar o Anjo da Guarda é reconhecer o sagrado dentro de nós. É acender uma luz na alma e dizer:

“Eu confio no caminho, porque sei que a minha luz caminha comigo.”