
Desencarnados sem luz e entendimento
28/09/2025
Pretos Velhos na Umbanda
06/10/2025Na Umbanda, o Povo Cigano chega como o vento que dança livre pelos campos: leve, alegre, cheio de cor e esperança.
Eles trazem consigo a essência da liberdade, a chama da fé, o perfume do amor e a música da alegria.
Não vivem presos às amarras do tempo ou da terra, pois carregam no coração a estrada, e no sorriso, a certeza de que viver é celebrar.
O cigano nos ensina que a vida é feita de partilha — o pão repartido na mesa, o abraço dividido na roda, a ancestralidade contada de pai para filho. Sua palavra é honra, sua raiz é a família, sua herança é a memória que o vento não apaga.
Homens que trocam canções, poemas e mercadorias; mulheres que guardam no olhar o mistério dos oráculos e o dom de ler as mãos. Todos unidos ao redor da fogueira, celebrando a vida que pulsa, cantando à lua, dançando sob as estrelas.
Eles cultuam a natureza em sua força mais pura: o sol que aquece, a lua que guia, os astros que orientam, a terra que nutre.
Trabalham para o equilíbrio do ser: paz, saúde, amor, prosperidade. Onde chegam, deixam a marca da esperança, o brilho da cor e a energia da festa.
São mensageiros de alegria, mas também conselheiros sábios, guiando com leveza nos caminhos do coração e nos desafios da matéria.
Na Umbanda, o Povo Cigano é canto e é reza, é dança e é cura, é energia que liberta e ensina a confiar no curso da vida.
Quando se aproximam, trazem consigo a força da ancestralidade e a lembrança de que somos todos viajantes neste mundo, aprendendo com cada passo da estrada.
E ao saudá-los, com o coração aberto, dizemos:
“Optchá! Alê Arriba!” — que a vida se eleve, que a alegria permaneça, que o amor floresça.
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