O desenvolvimento mediúnico é como o desabrochar de uma flor no tempo certo: exige paciência, entrega e confiança. Nenhum caminho é igual ao outro, pois cada ser carrega em sua coroa uma missão única, uma sintonia própria, uma verdade que só lhe pertence.

Aprenda a sentir com o coração, ouvir com a alma e enxergar com os olhos do espírito. Seus guias e mentores estão ao seu lado, prontos para lhe revelar, passo a passo, aquilo que é necessário para sua evolução.

Lembre-se: a Pomba Gira de sua amiga não é a sua. O Exu do seu irmão de fé não é o seu. E nisso não há erro, apenas beleza na diversidade. Se um guia fuma e o outro não, está tudo certo. Se um Caboclo brada com força e o outro trabalha em silêncio, está tudo certo. Se a criança que chega não é tão travessa, se o marinheiro prefere calar, se a baiana não canta alto, se o malandro não faz poesia — ainda assim, está tudo certo.

Cada entidade é um universo, cada espírito tem sua forma de manifestar amor, força e sabedoria. Não compare. Não espere que o brilho do seu guia seja igual ao brilho do guia do irmão ao lado. Todos são tochas de luz, mas cada uma arde com sua chama particular.

Nós, encarnados, somos diferentes em nossos ofícios, temperamentos e jornadas. Assim também são eles: cada guia tem sua maneira de ensinar, sua forma de trabalhar, seu tempo de se firmar em nós.

Antes de buscar respostas em palavras soltas pela internet, dê espaço para que suas entidades falem por si, para que se revelem em seu coração.

O segredo dessa caminhada não é pressa, nem comparação. O segredo está em três chaves sagradas: paciência, humildade e fé.